Em abril de 2016, o mundo assistiu horrorizado à notícia do acidente do H225, um helicóptero de transporte que caiu no mar da Noruega com 13 pessoas a bordo. Todos os passageiros morreram na hora, em uma das piores tragédias da indústria petrolífera.

O acidente gerou uma grande preocupação na indústria, especialmente na empresa francesa Airbus, responsável pela produção do helicóptero que era utilizado pela Petrobras em suas operações no Brasil.

Investigação do acidente

A investigação do acidente do H225 foi complexa e demorada, durando mais de um ano. As causas do acidente ainda são objeto de debate, mas especula-se que uma falha técnica na caixa de engrenagens tenha sido a responsável pela tragédia.

Além disso, a Agência de Investigação de Acidentes Aéreos da Noruega (AIBN) levantou questões sobre a manutenção e a certificação do helicóptero, bem como sobre os procedimentos de emergência da tripulação.

Embora muitos tenham apontado a responsabilidade da Airbus pelo acidente, outros defenderam que a falta de segurança na indústria petrolífera e a cultura do risco também tiveram um papel importante na tragédia.

A situação das vítimas

As vítimas do acidente do H225 foram em sua maioria trabalhadores ligados à indústria petrolífera, que dependem de helicópteros para se deslocar offshore e realizar suas atividades. Ainda hoje, as famílias tentam superar a dor da perda e exigem respostas sobre o que aconteceu naquele fatídico dia.

Além disso, a tragédia gerou um debate sobre a falta de assistência da Petrobras e da Airbus às famílias das vítimas. Muitos acreditam que as empresas não deram a devida atenção às famílias, deixando-as à deriva em um momento tão delicado.

A postura da Petrobras em relação à segurança

A Petrobras, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, foi uma das principais clientes do H225. A tragédia do acidente levantou questões sobre a segurança das operações da empresa, especialmente no que diz respeito à utilização de helicópteros offshore.

Após o acidente, a Petrobras adotou uma postura mais cuidadosa em relação à segurança de suas operações. A empresa revisou seus procedimentos e aprimorou a manutenção de seus helicópteros, além de ter intensificado seus programas de treinamento para tripulações.

A tragédia do H225 foi um alerta para a indústria petrolífera e para a sociedade como um todo. Ela mostrou que a segurança das operações offshore precisa ser levada a sério e que os riscos envolvidos nessas atividades devem ser controlados de forma rigorosa. Além disso, a tragédia também chamou a atenção para a importância de se dar assistência adequada às vítimas e suas famílias em momentos tão difíceis.